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Foto do escritorPaulo Vitor

MINHA AVALIAÇÃO G1


Depois de ter mostrado minha ideia de tema para a avaliação G1, decidi que usaria o próprio simulador de terremoto que comentei no post anterior: uma sala sísmica que existe dentro do Museu Interativo Mirador, em Santiago. Lá os visitantes são submetidos a um terremoto de magnitude 8.0 na escala Richter, dentro de um quarto simples. Pessoas que gostam de uma experiência mais intensa com certeza irão adorar este simulador (eu sou uma delas).


Escolhi falar sobre ele porque lá eu pude perceber que 3 dos 5 sentidos são necessários para se ter uma experiência como a que eu tive ali: visão, tato e audição. Gosto muito de falar sobre simuladores igual este porque neles sinto que não existem melhores formas de se ter uma experiência imersiva total, visto que dentro de um podem ter inúmeros elementos que podem deixar sua imersão ainda mais intensa. Esta sala foi feita não apenas para diversão dos visitantes, como também para mostrar um pouco como que o Chile já passou por terremotos muito intensos, igual ao que ocorreu em 2010 cuja magnitude chegou a 8.8, já que é um dos países com maior atividade vulcânica e tectônica do mundo, dentro da região chamada Anel de Fogo do Pacífico. Então já entra um pouco de história e geografia para conhecimento e estudo dos visitantes.



A sala sísmica funciona desta maneira: existe uma plataforma embaixo da casa, sustentando-a, que treme, de acordo com os comandos de um funcionário que está em algum lugar ali perto com um painel que controla tudo. Primeiramente, as pessoas esperam em torno de 1 minuto do lado de fora enquanto o/a guia não aparece. Assim que aparece, chama todos para dentro da sala (que tem um formato de uma casinha). Esta casa conta com uma televisão (mostrando uma animação do tremor em Santiago), sofás, abajures, armários e algumas caixas de som, usadas para simular o tremor tanto visualmente, com alguns dos itens do cenário caindo, como por sons de prédios tremendo, sirenes tocando, estruturas desmoronando, etc. Assim que entram, os guias pedem para todos se sentarem nos assentos que têm ali, e logo em seguida começam a contar o que vai acontecer nos próximos minutos, e assim a animação começa, porém ainda tudo calmo. Após 1 ou 2 minutos, o tremor inicia dentro da sala e a animação começa a mostrar a cidade tremendo, e vai piorando até chegar em seu ápice. Neste ponto, as luzes se apagam mas a animação continua funcionando e mostrando a destruição do que está sendo mostrado lá. Após isso, o tremor começa a diminuir até que tudo fica calmo novamente, porém ainda com as luzes apagadas e sons dos estragos causados na cidade tocando, até que os guias explicam que aquele tremor demonstrado para todos realmente aconteceu a poucos anos atrás e como tirou muitas vidas no país. Explicam também como aquela região é muito suscetível a terremotos em grandes magnitudes e comentam sobre tudo o que acontece em tremores assim e o que fazer quando isso acontecer. Depois disso, os visitantes estão liberados da atração e já podem ir embora.



Eu realmente adorei essa experiência, já que eu sempre fui muito fã de estudar e ver documentários/filmes de catástrofes naturais, principalmente de terremotos, e este simulador me trouxe uma sensação incrível e imersiva como eu não esperava que fosse. Porém eu acho que ficaria ainda mais imersivo caso os funcionários do local pudessem colocar aquecedores, fumaça e cheiro de material queimado (nada tóxico, obviamente) escondidos na sala para a pessoa sentir como poderia ser um incêndio causado por um terremoto, assim poderia ser mais explorado um quarto sentido: o olfato.

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