O autor do post "The World is Not a Desktop" afirma que, para ele, ferramentas consideradas "invisíveis" são as mais eficazes no mercado. O que ele quis dizer com isso é que um produto só é bom quando o consumidor praticamente não nota a sua aparência durante o uso, mas sim na funcionalidade dela. Por exemplo: quando alguém usa óculos, não percebe como ele é visualmente, mas sim vê o que ele foi feito para fazer: enxergar o mundo melhor. Alguns exemplos de ferramentas "invisíveis" que podemos notar no nosso cotidiano são as lâmpadas, ventiladores, copos, chinelos... todos estes quando são usados são feitos para facilitar a vida do consumidor sem este se prender às suas aparências.
Em parte, concordo que ninguém deve se prender demais às aparências de nada, pois existem diversos aparelhos e utilitários que têm um aspecto amigável e/ou satisfatório mas não é necessariamente tão útil ou eficaz para quem quer comprá-los. Entretanto, não podemos descartar a arte visual de um iphone, por exemplo, que também enche os olhos dos consumidores (o que aumenta muito mais a procura pelo produto), além de muitos procurarem-no por sua já conhecida velocidade de processamento e câmera com efeitos avançados. De nada adiantaria comprar um Iphone 11 Pro Max com aparência de um celular "tijolão".
Após comentar vários exemplos de "invisibilidade", o autor também defende a ideia de que o abandono do uso dos computadores que conhecemos pode ser um caminho para aumentar a invisibilidade, pois o diálogo de pesquisa se restringe não em problema mais amplo de ferramentas boas e invisíveis, e sim em outros problemas que não merecem tanta atenção assim. Com isso ele exemplifica essa questão quando entrou na PARC, onde ele e os outros integrantes conseguiram chegar no caminho do computador "invisível".
Ele também usa como exemplo a etnografia como uma ferramenta para o conhecimento dos detalhes do contexto, do cenário e do contexto cultural; e também o desconstrucionismo feminista para compreensão de diversos pontos de vista para uma compreensão atual. Por fim, ele comenta que nossos computadores devem ser como nossa infância: uma base rapidamente esquecida, mas que usaremos para o resto da vida, "invisível".
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